Com 68 varas federais, sendo 34 na capital e 34 no interior, 118 magistrados, 1.712 servidores ativos, mais de 653 mil processos em tramitação na seccional e outros mais de 391 mil no TRF/ 1.ª Região, a Seção Judiciária de Minas Gerais – a maior da Primeira Região –, no dia primeiro de junho, passou a ser administrada pelos juízes federais Guilherme Doehler, diretor do foro, e André Prado, vice-diretor, eleitos para o biênio 2012-2014 durante sessão do Conselho de Administração do TRF da Primeira Região. A solenidade de apresentação dos novos dirigentes aconteceu no último dia 15 de junho, na sede da seccional, em Belo Horizonte, e contou com a presença do presidente do TRF, desembargador federal Mário César Ribeiro, que conduziu os trabalhos da mesa. Na ocasião, o presidente afirmou que “ambos os magistrados foram escolhidos pelos seus méritos e pelas suas reconhecidas capacidades de juízes íntegros, trabalhadores, que sempre estiveram disponíveis aos chamados do TRF da 1.ª Região”.
Ao falar dos expressivos números da Justiça Federal /MG, o presidente do TRF anunciou melhorias para a Seção Judiciária, tanto no campo tecnológico, com a reforma do Centro de Processamento de Dados, como no estrutural, com a realização de obras de reforma e serviços nos prédios, que vão desde impermeabilizações, limpeza de fachadas, até reforma da rede hidráulica, entre outros. O presidente destacou o trabalho realizado pelo juiz federal Itelmar Raydan Evangelista e Guilherme Doehler, que deixaram os cargos de diretor e vice-diretor do foro, respectivamente. “Foram inúmeras as realizações da administração que ora se encerra, tendo sido de grande relevo para o TRF da Primeira Região a colaboração prestada por esta Seção Judiciária”, afirmou.Ao se despedir dos presentes, o ex-diretor do foro, juiz federal Itelmar Raydan Evangelista, fez uma retrospectiva do período em que esteve à frente da Diref, desde que assumiu, em julho de 2010, desenhando o cenário de transformações pelas quais passou o Poder Judiciário nesse período, com destaque para a virtualização do processo, e da prestação jurisdicional, e para o que chamou de “a era das metas, de resultados, tanto judiciais quanto administrativas”. O novo diretor do foro, Guilherme Doehler, falou da importância da função assumida. “A designação para essas relevantes e árduas funções (...) trazem orgulho aos empossandos porque traduzem o reconhecimento da corte à qual somos vinculados, de que nossas vidas funcionais e pessoais não apresentam qualquer mácula e nos colocam em posição de receber do egrégio TRF/ 1.ª Região o crédito dessa designação.
ASCOM TRF/1.ª Região
Foto: Sandro Starling